Devido aos protocolos de distanciamento social, o recrutamento de hoje em dia recorre à transformação digital acelerada, a qual se esperava que levasse um pouco mais de tempo a acontecer, ao invés de em apenas poucos meses. Apesar dos óbvios desafios logísticos e da perda de conexão humana, é possível manter o valor dos cenários presenciais enquanto se redefine a experiência com recurso a feiras de emprego virtuais e híbridas. Além disso, a diversidade está finalmente a ser tratada com a diligência que sempre mereceu.
Assim, se vai organizar uma feira de emprego universitária virtual, apresentamos 6 pontos de conhecimento fulcrais para alcançar o sucesso.
1. Porque é que as Feiras de Emprego Virtuais são Importantes para as Universidades
As feiras de emprego virtuais para as universidades conduzem de facto a resultados e até agora, a qualidade e o alcance de potenciais candidatos parecem ser consideravelmente elevados. E existe uma explicação lógica para isto. A atual geração de estudantes cresceu num mundo quase exclusivamente digital, o que significa que passam a maior parte do seu tempo a interagir e a comunicar online. Temos de o admitir, há muita dinâmica e expressão no envio de mensagens instantâneas.
Assim, oferecer aos estudantes a oportunidade de interagirem com os empregadores a partir das suas zonas de conforto, através de ferramentas de chat interativas e entrevistas por vídeo chamada, vai permitir que se focalizem menos no ambiente e mais na partilha de experiências e competências. Por sua vez, os recrutadores obtêm uma melhor ideia das qualificações de cada estudante.
Esta dinâmica eficaz de recrutamento virtual vai atrair mais recrutadores, mais estudantes e vai aumentar a notoriedade da própria universidade que, por sua vez, vai ganhar uma oportunidade de evidenciar o seu posicionamento. É por isso que as feiras de emprego virtuais e híbridas são tão atrativas para os estudantes e, consequentemente, uma mais-valia para as universidades.
Descubra os desafios e as oportunidades inerentes à realização de feiras de emprego virtuais.
2. Ferramentas Cruciais para Organizar uma Feira de Emprego Virtual
Existem algumas funcionalidades que merecem especial atenção ao escolher a melhor plataforma para as suas feiras de emprego virtuais, tais como stands virtuais, chat online, live streaming e outras ferramentas de produção de vídeo, e também a capacidade de exibir apresentações e vídeos. Mas vamos ao cerne da questão:
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Ferramentas de registo online
Tanto estudantes como recrutadores devem inscrever-se online na feira de emprego virtual, submeter os seus dados e carregar os seus CVs e perfis do LinkedIn. Sem esta etapa, não poderá medir eficazmente a taxa de comparência e os níveis de participação.
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Ferramentas de carregamento e partilha de conteúdos
Deixe as empresas contarem as suas histórias, através da partilha de conteúdos envolventes sobre missões e valores, tais como vídeos, brochuras, apresentações e muito mais. Além disso, permita que possam editar e personalizar de forma autónoma as ofertas de emprego. E deixe que os candidatos descarreguem conteúdos para que possam decidir com mais preponderância se querem partilhar digitalmente os seus CVs com uma empresa específica.
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Zona de recrutadores & stands virtuais
Primeiramente, os estudantes devem ter uma vista genérica de todas as empresas e depois, quando clicam em cada um deles, devem poder entrar no seu stand virtual e procurar detalhes específicos. Procurar a empresa certa deverá ser tão simples como aplicar filtros ou descarregar resumos para referências futuras. Deverão também poder candidatar-se a qualquer oferta de emprego disponível, em qualquer altura
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Chat online
Para entrarem em contacto com os recrutadores, os estudantes devem poder iniciar uma conversa via chat ou participar em workshops ou sessões específicas. A ferramenta de chat online deve também estar disponível para os recrutadores, para que possam interagir e iniciar uma interação com os estudantes em primeira mão. Se ainda estiverem inseguros sobre um candidato específico, deve ser-lhes dada a possibilidade de marcar o seu perfil como favorito e revisitá-lo mais tarde.
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Agendas pessoais
Quando os estudantes clicarem numa oferta de emprego do seu interesse, devem ser capazes de aceder a todos os detalhes e candidatar-se. Por sua vez, a candidatura deve ficar imediatamente visível para o recrutador, que deve poder convidá-los de forma instantânea para uma entrevista por vídeo chamada. Marque pontos extra com a sua plataforma virtual para feiras de emprego, permitindo que os horários das entrevistas fiquem registados numa ferramenta de agendas pessoais, tanto para candidatos como recrutadores, permitindo que estes possam ser notificados.
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Agendamento virtual de entrevistas
Os recrutadores devem ser capazes de tirar o máximo partido das entrevistas por vídeo chamada, quer em formato de sessões de grupo ou entrevistas individuais, juntamente com a capacidade de tomar notas em perfis específicos, a fim de os ajudar a melhor organizar a base de dados de candidatos.
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Ferramentas de interação
Os recrutadores devem ter formas interativas de comunicar com os candidatos através da realização de live streaming, sessões de perguntas e respostas em tempo-real e webinars ou workshops. Devem também ser capazes de potenciar o envolvimento dos estudantes com estratégias de gamificação para eventos, tal como quizzes ou concursos a quadros de líderes.
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Ferramentas analíticas
A obtenção de relatórios detalhados é um requisito se quiser analisar o desempenho da sua feira de emprego virtual e a medir a taxa de participação dos candidatos, otimizando assim o ROI e futuras abordagens. As métricas corretas devem incluir a duração das presenças e a taxa de envolvimento dos estudantes com stands virtuais e ofertas de conteúdos.
3. Funcionalidades para Recrutadores e Estudantes
Sendo um mecanismo importante para facilitar o envolvimento estudante-recrutador e gerar receitas para o departamento de empregabilidade, sabemos que atribuir as funcionalidades certas de feiras de emprego virtuais aos players certos é a chave para uma experiência virtual de sucesso. Vamos então concentrar-nos nas ferramentas específicas para recrutadores, mas também nas compartilhadas:
<strong>Para recrutadores</strong>
- – Zonas de exposição
- – Stands virtuais
- – Agendamento virtual de entrevistas
- – Live streaming
- – Sessões de Q&A
- – Workshops / Webinars
- – Anotações e marcação de favoritos
- – Gamificação
- – Relatórios e análises estatísticas
<strong>Para recrutadores e candidatos</strong>
- – Registo online
- – Carregamento e partilha de conteúdos
- – Chat online
Apesar da discrepância no quadro acima, é importante assegurar a igualdade de oportunidades de networking para ambas as partes, o que significa que os recrutadores devem ser capazes de se conectar efetivamente a candidatos através de ferramentas de envolvimento robustas, mas ao mesmo tempo dar aos candidatos a oportunidade de atenderem os seus impulsos em aprender mais sobre as empresas recrutadoras / vagas de emprego.
4. Medir o Sucesso de uma Feira de Emprego Virtual numa Universidade
Depois de seguir os 4 passos essenciais para organizar uma feira de emprego virtual, é importante averiguar o seu desempenho. A medição do sucesso de uma feira de emprego virtual dentro de um ambiente académico deve incluir não só indicadores de desempenho relacionados com o envolvimento dos candidatos, mas também no que respeita ao desempenho e interesse despertado por cada recrutador. Desta forma, será possível tomar decisões baseadas em dados em edições futuras, e decidir mais conscientemente em relação a parcerias com as empresas que demonstraram ser mais rentáveis. Aquelas que se revelaram mais atrativas no contexto da sua feira de emprego virtual. Vamos então destacar algumas métricas importantes:
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Participação dos candidatos
A este respeito, pode contabilizar o número total de inscritos, o número total de inscritos que fizeram log-in, logins únicos ou o número de visitas aos stands virtuais de cada empresa.
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Interação com recrutadores
Relativamente ao desempenho de cada recrutador, deverá ser possível quantificar o número total de visitas aos stands virtuais, visitas únicas aos stands virtuais ou até cliques totais por empresa na zona de recrutadores. Pode ir mais longe e contabilizar outros tipos de interações, tal como o número total de conteúdos descarregados por empresa, downloads por documento e o número total de visualizações em vídeos. A obtenção de algumas estatísticas sobre o volume do chat seria a “cereja no bolo”.
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Comparência em sessões específicas
Se as empresas recrutadoras decidirem incluir webinars ou workshops nas suas agendas para melhor chamar a atenção dos candidatos, é também importante medir o desempenho dessas sessões. Pode fazê-lo facilmente monitorizando o número total de participantes e também o número de participantes por sessão. Esta é inclusivamente uma boa forma de auscultar o interesse dos estudantes por determinados tópicos.
5. Desenvolvimentos de Outros Eventos Virtuais em Universidades
Não tem de se cingir única e exclusivamente a feiras de emprego virtuais. Quer seja por razões de redução do número de estudantes nas universidades ou não, esteja ciente de que existem outros eventos que as universidades podem organizar dentro de um ambiente virtual. Lembre-se, o que pode ter começado como uma alternativa segura está agora a desbravar novos caminhos na realização efetiva de eventos em todo o mundo. Tivemos algumas ideias que podem ajudar na dinamização de atividades académicas até agora mais tradicionais:
- Tours Virtuais (às instalações da universidade);
- Q&As Online (por curso / turma);
- Chats Online (por curso / turma);
- Eventos de Integração (Onboarding);
- Open Days Virtuais.
6. Tendências Futuras para Eventos de Recrutamento Virtual e Híbrido em Universidades
Têm sido tempos verdadeiramente desafiantes, e o recrutamento universitário parece agora mais diferente do que nunca. Para ajudar na gestão da mudança e a antever o que que aí possa vir, enumerámos algumas previsões sobre o futuro do recrutamento universitário e algumas tendências que os departamentos de empregabilidade devem ter em conta para as épocas de recrutamento que se aproximam:
- O recrutamento virtual veio para ficar (descubra como as feiras de emprego virtuais podem acelerar o processo de recrutamento);
- O recrutamento virtual vai desempenhar um papel crucial na diversidade;
- As feiras de emprego híbridas vão chegar em força;
- As mudanças tecnológicas vão exigir cada vez mais agilidade;
- As expectativas dos candidatos vão continuar a aumentar exponencialmente;
- Os estudantes vão dar prioridade à diversidade e à inclusão;
- A empatia e a personalização de experiências vão ser significativas para atrair talentos exclusivos e diversificados num mundo virtual;
- A digitalização de processos e a redefinição de patrocínios não exclusivos entre fornecedores vão alimentar a disputa pela atenção e envolvimento dos candidatos;
- E o mais importante, a forma como as empresas estão a reagir a este período difícil e a apoiar os seus trabalhadores terá um efeito a longo prazo em questões de employer branding.