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De acordo com um inquérito levado a cabo pelo blog Event MB (Junho, 2020), a denominada “nova realidade” vai assumir um formato híbrido para o setor dos eventos. Mais de 1.000 profissionais da indústria querem que o futuro englobe simultaneamente ambas as realidades – virtual e presencial. Vamos olhar para os factos para melhor compreender esta tendência.

Os eventos online e híbridos estão a tornar-se cada vez mais frequentes e vieram para ficar. Contudo, a realização de um evento 100% virtual não substitui um evento físico ou híbrido, ainda. Não se esqueça que os eventos físicos ainda são uma das melhores formas de gerar e converter leads qualificadas, através da tecnologia de captura de leads em eventos. O Lead Generation Institute afirmou num relatório que, entre 2017 e 2018, 87% dos CEOs e outros cargos do alto escalão executivo planeiam investir mais em eventos físicos no futuro. Hoje em dia, após 9 meses de ​​eventos virtuais e webinars no Zoom, o percentual provavelmente será ainda maior.

Outra descoberta relevante é que cerca de 84% dos participantes de eventos ao vivo afirmaram ter uma opinião mais positiva em relação a uma marca ou produto após participarem nesse tipo de evento. Este poderá ser um ótimo indicador de como os eventos presenciais podem ter um contributo valioso para a customer experience.

Novas Oportunidades e Desafios

Na verdade, qualquer uma das novas tendências de transformação digital em eventos podem trazer vantagens ou desvantagens, dependendo do foco da organização e da flexibilidade para se transformar e adaptar.

1. Novas regulamentações

Por norma, as organizações tendem a não simpatizar com novas regras, porque são obrigadas a adaptar operações e atividades a novos padrões. No entanto, a mudança tende a trazer novas oportunidades de parceria para fornecedores locais. Por exemplo, é praticamente impossível para grandes agências seguir à risca todos as normas para a realização de eventos que – ainda por cima – chegam frequentemente em diferentes idiomas, em diferentes contextos e, às vezes, de forma contraditória.

2. Digitalização 

Organizações que já tinham um mindset digital antes da COVID-19 estão a ir “de vento em popa”, pois já realizavam frequentemente eventos virtuais para os seus clientes. Já tinha essa experiência. Por outro lado, outras estão a lutar para se conseguirem adaptar ao digital, porque estavam imersas em demasia nas suas zonas de conforto e agora foram forçadas a mudar.

Marque uma demo de 15 minutos e descubra como ser o elemento de disrupção e não o elemento que se tentou adaptar a ela.

3. Restrições orçamentais e de tempo

Algumas das vantagens da realização de eventos virtuais acabam por estar intrinsecamente ligadas à poupança de tempo e dinheiro. Por exemplo, não existindo necessidade de estar fisicamente presente num local, não existem custos de deslocação. E, não existindo limites geográficos, qualquer pessoa de qualquer parte do mundo pode participar num evento, sem que isso represente um custo acrescido para a organização. Além do mais, se a sua empresa for muito competitiva no que toca a preços, ainda estará apta para oferecer os seus serviços com muito poucas alterações.

4. Cibersegurança

É importante perceber que se estamos a levar os eventos para um cenário digital, também estamos a levar connosco informações de particular interesse para os hackers. E quanto mais dados forem migrados para uma plataforma online, mais riscos corremos na dark web. Portanto, é crucial encontrar o parceiro tecnológico certo, não apenas para garantir que o software que estamos a utilizar é seguro, mas também para nos ajudar com as redes, endpoints, etc. 

A cibersegurança não é um luxo, devendo ser parte integrante de qualquer Plano de Segurança e Saúde.

5. Uma realidade mista cria experiências múltiplas

Partindo do pressuposto que os eventos do futuro vão ser omnicanal, é possível que um participante presencial também seja um participante virtual ao mesmo tempo. Como? Por exemplo, através da interação online com outros participantes ou expositores (networking) via app, ou por simplesmente assistir a uma sessão específica em live streaming, enquanto desfruta do coffee break na edição presencial do evento.

O espectro de experiências pode ser muito vasto, mesmo que o participante esteja presente fisicamente num evento. Existe indubitavelmente um mundo de possibilidades entre o físico e o virtual. Só precisamos de saber como realizar eventos híbridos com a tecnologia certa para os suportar. 

6. Ambiente

As catástrofes naturais vão continuar a acontecer com mais frequência e em maior escala, alavancando cada vez mais a realização de eventos híbridos e virtuais para mitigar potenciais riscos. Para um evento presencial à escala internacional, a pegada de carbono tende a ser, no mínimo, 1.000 quilos por pessoa, enquanto os formatos online podem chegar a menos de 10 quilos por pessoa. É por isso que os eventos híbridos vão desempenhar um papel crucial para as grandes conferências mundias, onde os voos internacionais são inevitáveis e existe a necessidade de reduzir o número de participantes quase pela metade. Em contrapartida, os dados vão ganhar mais importância, já que a qualidade das leads passa a ser o ativo mais importante (comparativamente à quantidade, que vai ter um aumento exponencial). Assim, será ainda mais relevante monitorizar a atividade dos visitantes com base em relatórios e análises estatísticas gerados a partir das interações digitais que ocorreram num evento.

7. A próxima geração de tecnologia de rede sem fios é 5G

O mundo inteiro espera que as redes 5G (e por aí em diante) sejam capazes de criar um ecossistema massivo que atenda às necessidades de comunicação de bilhões de dispositivos conectados. E, essencialmente, que mude a forma como as pessoas vivem e interagem, melhorando a conectividade em relação à estabilidade e velocidade. Considerando que os smartphones se estão a tornar numa extensão de nós mesmos, não seria estranho pensar nos smartphones dos visitantes como uma extensão do hardware de um evento. O objetivo passa por interagir com os participantes de uma forma mais relevante, que não só vai ajudar a recolher e analisar dados, como a entregar uma melhor experiência e a ampliar o uso da Realidade Virtual (RV), da Realidade Aumentada (RA) e da Inteligência Artificial (IA) em eventos.

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